Domingo, 27 de Abril de 2008

Só se vê bem com o coração.

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 
Só se vê bem com o coração.
Quando nos deixamos prender a alguém, arriscamo-nos a chorar de vez em quando…
MIMO....
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publicado por raparigadaslaranjas às 23:21
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Sábado, 14 de Julho de 2007

Mudo Silêncio

 
 
 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 
 
 
 
Viver assim…
Mudo silêncio escondido
Entre as coisas sem voz
Na surdina dos dias sem espantos
Querendo o que já se teve
Entre as palavras desacertadas
De um
Do outro
Dos outros
Sem esperar nada, enfim
E isso não mata!
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publicado por raparigadaslaranjas às 19:55
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Domingo, 24 de Junho de 2007

Hoje

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 
Hoje
 
 
O tempo como que abrandou o seu passo
Vai mais lento e pesado
Caiu uma névoa sobre o espaço
A erosão rasgou os seus contornos
Os gestos são lentos como a calmaria do Verão
Fugiram palavras
O vazio sugou as ideias
Está mais brando o mundo
Já não há só laranjas
Há mais frutos!
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publicado por raparigadaslaranjas às 17:50
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Sexta-feira, 27 de Abril de 2007

Mudo Convite

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 
 
Mudo Convite
 
 
O vento bateu à minha porta
Um convite p’ra sair
Leva-me a voar ó vento p’ra muito longe daqui
No teu lamento ó vento
Vejo a perfeição das coisas que foram minhas
No teu mudo convite
Vou p’ra onde não estou
A perfeição das coisas não se acha aqui!
O Vento...
(Tela de Jorge Eiró)
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publicado por raparigadaslaranjas às 20:59
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Terça-feira, 10 de Abril de 2007

Ternura

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 
Ternura
 
A Memória às vezes é madrasta
Outras vezes tem laivos de ternura
            Era nestes que eu queria que ela se fixasse!
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publicado por raparigadaslaranjas às 23:01
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Quinta-feira, 29 de Março de 2007

...

 

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 

 

Domingo
Domingo, dia de morrer...
Hoje é Domingo
Dia de rezar
E rezo
Rezo p’ra que Deus me conduza
Como se fosse uma musa
Alma gémea das letras
Inspiradora de um poeta
Que cante as minhas memórias
Em suas poesias
De que foram feitas minhas noites e meus dias
Lamentos
Solidão
Pensamentos
Sonhos em vão
Vontades de mulher
Desejos de ser
Perfeição em cada acto
Vontade de morrer.
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publicado por raparigadaslaranjas às 00:08
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Quinta-feira, 22 de Março de 2007

...

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 

Cruzo o ESPAÇO

só e muda...

 

Cruzo o espaço
Cagarras !?
Levam nos bicos estrelas mortas
Vazias de luz
Nas pétalas está escrito
Num tom morno e cinza: sem retorno

 

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publicado por raparigadaslaranjas às 22:28
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Domingo, 18 de Março de 2007

MAR SONHO

 

 
 
 
 
 
CANtar   o   mundo
 
 
 

 

 

Mar em Sonhos

 

Vi mar em sonhos
 
Revolto
Transparente
Como se tivesse acabado de ser gerado
Dormia nas suas ondas
Repousava nas suas nuvens de espuma
E se despertei
A vontade era nenhuma
Afectuoso
Tocou a minha alma
Nele, tive uma vida pura e una
 
Fico quieta
Deixo-me ficar
Se nasci do mar
É nele que quero morar
 
Se acontecer chegar um amigo
Que entre
Há uma nuvem de espuma
À sua espera
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publicado por raparigadaslaranjas às 20:26
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Quinta-feira, 8 de Março de 2007

Poetas

 

 CANtar   o   mundo

 

 

 

Os poetas que conheço
 
São filhos da areia pura
 
Escrevem!
 
E o que escrevem
 
Na areia, fica só enquanto dura
 
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publicado por raparigadaslaranjas às 22:13
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Sábado, 3 de Março de 2007

Mário de Sá-Carneiro

 CANtar   o   mundo

 

 

 
Entendo-te poeta!
Como se hoje fosse o amigo que não tiveste
 
Entendo-te poeta!
Por esse teu desejo de estética
Por te identificares com a arte
Que na Vida
Em mim e em ti fez parte
 
Entendo-te poeta!
Por te teres fixado no sonho e no sono
Nessa que é a minha vontade
De penetrar nas trevas
No labirinto que somos
Prevalência obsessiva do eu
P’la relação crepúsculo com o outro
Que não és tu nem eu
 
Entendo-te poeta!
P’la tua acuidade sensorial
P’la cor que em ti e em mim
Foi pronuncio da afectividade
Das carícias que a noite matou
Nesse ideal inacessível que para ambos o amor desalentou
 
Entendo-te poeta!
Tu Estátua Falsa sem ser e sem ter
Eu Estátua Mendiga
Porque nenhum de nós se adaptou à vida
Do Alto veio a queda e a fadiga
 
Entendo-te poeta!
Porque mesmo vivendo mortos
Da morte temos saudade
Anseios de fuga
No meio de tantas vontades
 
Entendo-te Poeta!
Por teres sido o Quase
Por eu ser o Quase Nada
 
Laranjas de Marca:
publicado por raparigadaslaranjas às 22:31
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