Terça-feira, 22 de Julho de 2008
CANtar o mundo

Mares!
Mar imenso, mar sem fim
Que em marés soltas te aproximas
E baloiçando, ininterruptamente, me embalas
Lastro do corpo
Resguardo da alma
Ouvinte atento de uma voz sem som
Confidente
De palavras e gestos de sereia, eternamente
Salgado
Não és como o mar inventado
Sem marés
Circunscrito
Pesado
Triste
Calado
Onde me ponho
Quando o Sol se deita
E a lua nasce!
sinto-me: cantar o mundo
Muito lindo o seu poema. Adorei. E também reconheci a imagem de um sítio que me deu berço e, de repente, lembrei-me do:
Queimado (Ponta do)
Há um queimado deitado
Bico lesto pelo mar
Que o lesa todas as noites,
Manhãs e tardes
E ele nunca se acaba.
Eu vi o bico deitado...
Mergulhei na tarde de mim
E descobri que o bico atrai mais gente
Que o vê tal como eu... na ponta do mar.
A luz da noite ilumina-o de negro...
O negro que cobre
A ponta solitária
Na intimidade da terra
E na profundidade do mar
Na simbiose total.
Rosa
De
aflores a 2 de Agosto de 2008 às 10:58
Neste Mar fiquei um pouco e me deliciei com as palavras.
;)
De
otario a 28 de Novembro de 2008 às 13:43
http://espelhosentido.blogspot.com
visitai, estai convidado! ;)
De
Félix a 21 de Dezembro de 2008 às 17:43
Por obséquio,
Faça um presépio,
Tenha um Natal,
De amor fraternal.
Mantenha os petizes,
Cobertos de amor,
Protegidos, felizes,
Sem eleição de cor.
Nesse seu presépio,
Deite o seu menino
No aurículo ou ventrículo
Do seu coração.
Um Natal a sério,
Também é um hino,
Ou um bom estímulo,
À fraternal comunhão.
Votos de que neste Natal o egocentrismo entre em crise e que haja uma pandemia de saúde.
Este texto bonito. escrever é uma terapia natural que nos ajuda não só para lançar luz sobre os problemas, mas também para superar
Gostei :)
Comentar post