Sábado, 30 de Setembro de 2006
O CANto dos cONtOs
Os Três Porquinhos
“O Canto dos Contos" é um espaço destinado a cantar os malvados das histórias clássicas e outras, das fadas, gigantes ou bruxas, reis e rainhas, príncipes e princesas, monstros, anões, duendes e bichos, pelo simbolismo de tanta fantasia.
Acredito que "O Canto dos Contos" seja obra de uma fada.
Três porquinhos
Três irmãos
Filhos da porca mãe
Decidem viver na floresta
E diz-se, decidem bem!
Com palha o preguiçoso
Sua casinha construiu
E seu irmão do meio
De perto o seguiu
Sua casa de madeira construiu
Não tardou que os vissem
Tocando flauta, violino e brincando
Mas o mais velho, sensato
Sua casa com pedra e tijolos fez
P’ra se defender do lobo
E foi nesta que o lobo afrontou os três
Entrou pela chaminé
Mas antes de chegar ao chão
Caiu direitinho no caldeirão
Quem tem medo do lobo mau, do lobo mau!?
“Dou-lhe um soco no nariz
Eu dou-lhe um bofetão
Eu dou-lhe um pontapé”
Cozo-o no caldeirão!
Sexta-feira, 22 de Setembro de 2006
" Eu sou um lápis
Pronto para Escrever
a Minha Vida"

Livro Recomendado...
“ Lá em cima, deste lado da montanha vive toda a aldeia e aqui em baixo vive só a Rapariga”. Sam Swope convidou-a, como fizera a todas as crianças de quem cuidava, a perfilhar uma árvore, a observá-la e a escrever um poema sobre ela. “Eram poemas apenas num sentido mais lato, a forma mais livre de verso, a maior parte das vezes não estruturado e sem rima…”
E a Rapariga escreveu sobre a sua árvore isto:
A Minha árvore é BELA.
Vive Só
É uma árvore ainda jovem
Dali, onde vive, vê a sua velha mãe
As árvores têm mães biológicas e mães adoptivas
Eu sou a mãe adoptiva da minha árvore
Ela é muito verde, porque o Sol a cuida, também
Todos os dias deixa cair folhas
Penso que lhe doa perder folhas
Perder dói!
É uma árvore muito feminina, a minha árvore
Os seus troncos são delicados e o seu formato esguio
Tudo nela é delicado e doce
A cada instante olha o mar
O mar por onde ela sabe que vou, mas por onde também sabe que volto
Vou chamar à minha árvore de Helena!
As Helenas são femininas e belas como ela
Tenho saudades dela!

Eis a árvore Helena!
Domingo, 10 de Setembro de 2006
CANtar o mundo
Fui ao Pico em Cata de Laranjas
Vim em cata de laranjas
Não as precisei procurar
Laranja da China
Ameixa “picarota”, uvas, ovos e pão
Tenho de graça
Que esta gente boa me dá!
Nos trilhos por onde andei
Vi marcas de laranjas nas pedras
Sumo no feno
Chão dourado!
Feitas todas as caminhadas
Voltei aqui p’ra dentro!
Laranjas são amor entre estranhos!
A Caminho...
De Passagem...
A Chegada!
O Sol das Boas-Vindas!
A Luz que nos recebe...
"Laudry"!
Um Albergue!
O Conforto!
Flores de Liz, Guardiãs de Fatos!
Outro Albergue!
Bendito e Bendito,
Mil Vezes e Mais,
Oh! Senhor Jesus,
Bendito Sejais!
O Último Albergue!
Olhem o Estrado!
A Porta p'rá Figueira!
Um Século de Uvas e Vinha!

Um Século de Vinho!
Gostos e Sabores!
Aranhas e Balaio!
P'ró Peixe de cada Dia!
P'ró Caldo!
Um Manjar de Frutas!
O Asseio!
Chave P'rá Fechadura!
"A La Botes"!
Segurança Perfeita!
A Adega da Avó!
A Mãe das Àrvores!
Ao Caminho que se faz tarde!
Eis a Montanha!
Eis as Laranjas!!!
Laranjas são amor entre estranhos!