Arrumei todas as minhas gavetas
Cansei-me da arrumação
Com desejos de mudança
Procurei novos sentidos
Não fui corajosa
Não fui além da razão
Tomei medo ao medo que tinha
Voltei a ser como dantes
Pequena e arrumadinha
Em cada dia breve
Imagino uma história p’ra vida
História breve
Porque também é breve a vida
A fada madrinha
Fez da Cinderela uma rainha
Com sua varinha de condão
Fez da cabaça a carruagem
Dos ratos seus cavalos
Do nada suas vestes
Seus sapatos de cristal
À meia-noite o encanto terminou
Pelo reino a gata borralheira o rei procurou
Foi encontrada
E com ela se casou
E a sua felicidade
Nunca acabou!
Remodelações e ampliações
Hérculos foi o grande herói da Grécia Antiga. Era forte e bruto, mas dotado de um grande coração. Não tinha, segundo o que é relatado, um coração de laranja, mas de banana.
A mandado do rei Euristeu, Hérculos teve de realizar doze difíceis trabalhos, como castigo pela brutalidade das suas acções. Realizou o 1º, o 2º, o 3º, o 4º, o 5º, o 6º, o 7º, o 8º, o 9º e o 10º, e antes de descer ao inferno, o seu último trabalho, realizou o 11º - a captura dos pomos das Hespérides, as ninfas do Monte Atlas.
As Hespérides moravam num palácio com um maravilhoso jardim, onde existiam árvores com pomos de ouro. Hérculos chegou ao jardim no momento em que as Hespérides estavam a ser atacadas por um bando de fascínoras do rei do Egipto. Em três tempos arrasou os fascínoras e sem qualquer dificuldade obteve os pomos de ouro, frutos do tamanho de laranjos-limas, dum amarelo de ouro, igual à cor das laranjas do meu pomar.
Nunca vos minto!
A pensar
Não sei ao certo o que sinto
Sei que penso
Pensando
Crio uma angústia por dentro
"O Canto dos Contos" é um espaço destinado a cantar os malvados das histórias clássicas e outras, as fadas, gigantes ou bruxas, reis e rainhas, príncipes e princesas, monstros, anões, duendes e bichos, pelo simbolismo de tanta fantasia.
Acredito que "O Canto dos Contos" seja obra de uma fada.
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